Hoje é celebrado nas paróquias franciscanas o "Trânsito de São Francisco de Assis". É celebrado ainda por muitos outros seguidores e simpatizantes do carisma franciscano, fora mesmo da Igreja Católica. São Francisco é respeitado por várias religiões pela sua mensagem de paz. Ficou famosa uma oração atribuída a ele que começa com os dizeres "Senhor, fazei-me instrumento de Vossa paz...". Embora não haja certeza de sua autoria, ela reflete mais que qualquer outra os ensinamentos e a vida desse grande homem, reconhecido como santo no mundo todo e adotado como patrono da Ecologia e da paz. Francisco aceitando os percalços e as vicissitudes da vida terrena, numa demonstração de coragem e de fé inabalável, fez de sua vida um ato de humildade em tudo o que fazia e renunciando sua vida ao próximo com coragem e fé.
Em toda sua vida religiosa espalhou o amor universal, a caridade, a paz e a humildade, levando felicidade a muitas almas. No fim da sua vida, doente e quase cego, visitava cidades e aldeias pregando as verdades do Evangelho, atendendo aos pobres, aos leprosos e demais necessitados, com seu coração cheio de santas consolações, jamais dando por terminada sua missão terrena e desejando ainda servir a Deus.
Nunca consumia mais que o mínimo necessário para viver e incentivava a todas as pessoas a fazerem o mesmo. Tem-se dito, que, imitando a cavalaria, Francisco também teve a sua dama, a Senhora Pobreza, que ele serviu e cantou com grande entusiasmo.
Corrigia com doces palavras, mas sabia ser enérgico quando necessário. Falava aos seus filhos espirituais para que se afastassem do orgulho, vaidade, egoísmo e avareza, que fossem sempre o exemplo da santa pobreza (como ela a chamava), humildade, caridade e trabalho. Sempre foi simples em tudo, severo consigo mesmo, mas benigno com os outros. Nos ensinamentos do Evangelho encontrava o apoio para aliviar a dor daquelas almas que em desespero acudiam a ele, e através da sua fervorosa oração intermediou a melhora de muitos.
Francisco, morreu à tardinha do dia 3 de outubro de 1226, cantando louvores ao Altíssimo, reconciliado com tudo e com todos, até mesmo com a morte, à qual ele chamava de Irmã.
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